segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Troféus merecidos

Merecidamente, depois de 4 anos vendo o arqui-rival ser consagrado, Cristiano Ronaldo faturou a Bola de Ouro ao ser eleito pela FIFA o melhor jogador de futebol em 2013.
Os méritos da conquista: 69 gols em 59 jogos, assumindo cada vez mais enfaticamente o papel de líder, craque e artilheiro, tanto no Real Madrid, mas principalmente na seleção de Portugal, onde ainda lhe faltavam grandes atuações destacáveis. E se alguém ainda tinha dúvidas, Ronaldo foi o grande responsável pela classificação lusitana ao mundial de 2014, sobretudo na repescagem, contra a Suécia, coroando um ano fantástico.
Há sim que ressaltar alguns pontos sobre os concorrentes: Messi viveu um ano excelente: jogou bem praticamente todas as partidas em que atuou. Mas atuou em muito menos partidas do que o que fomos acostumados. E as lesões que atingiram Messi nessa temporada foram exatamente as grandes responsáveis para que Messi chegasse ao dia de hoje com menos chances de levar a Bola de Ouro; enquanto isso, Ribéry teve também um ano fenomenal, ganhando praticamente tudo que disputou. Mas seus méritos pessoais não ficam tão evidentes, já que o grande valor do Bayern para ser campeão alemão, europeu e mundial foi a coletividade homogênea e equilibrada que pouco permitiria o brilho de uma estrela única.
Ainda temos que acrescentar o apoio à louvável homenagem concedida à Pelé. O melhor de todos os tempos não poderia ficar sem este troféu, principalmente por este bairrismo e eurocentrismo retrógrado que ainda nos acomete.
Jupp Heynckes, como não poderia e deveria ser diferente foi escolhido o melhor treinador de 2013.
A escolha da melhor jogadora é questionável: será mesmo que a goleira da seleção da Alemanha, Nadine Angerer, teve uma temporada superior à da melhor de todos os tempos, a brasileira Marta?
O prêmio Puskas, para o gol mais bonito da temporada, mais uma vez, foi merecidamente condecorado. Zlatan Ibrahimovic fez um dos gols mais bonitos da história, ao dar uma bicicleta de muito longe do gol adversário. A FIFA fez justiça dando o prêmio ao gigante sueco, uma vez que o gol,  foi "pintado" em 2012, poucos dias depois da escolha dos finalistas a este premio na temporada anterior.
E para a seleção do mundo na última temporada, sempre haverá quem prefira um ou outro jogador, mas a base realmente é a que foi eleita por Blatter e Cia.
Neur; Lahm, Thiago Silva, Sérgio Ramos e Daniel Alves; Xavi, Iniesta e Ribéry; Messi, Cristiano Ronaldo e Ibrahimovic.
Eu questionaria apenas a presença de Daniel Alves, que é um lateral medíocre, e Sérgio Ramos, que é um zagueiro fraco e extremamente violento.
No geral, as homenagens e premiações foram bem elencadas e merecidamente concedidas, o que é novidade no "padrão FIFA" de fazer futebol.

Nenhum comentário:

Postar um comentário