sábado, 5 de outubro de 2013

Bonito x Efiiciente

Para todos os admiradores do futebol, é óbvio que o que esperamos é um grande espetáculo, com duas equipes praticando um futebol que alie técnica, raça, objetividade e eficiência. Na temporada passada, por exemplo, discutiu-se o que poderia ser melhor, a técnica do Barcelona, sem a objetividade proporcionada por Messi, ou a objetividade pura do Bayern de Munique, que jogando "feio", humilhou o referido Barcelona, com 7 x 0, em dois duelos. Vimos que a verticalidade do time alemão prevaleceu. Mas será que alguém, algum dia, pode conseguir aliar qualidade e objetividade? Técnica e eficiência. Trazendo esse questionamento para a realidade nacional, podemos comparar as atuações recentes do Cruzeiro ao ideal de equipe que consegue ser efetivo sem deixar de jogar bonito? Talvez. Provavelmente sim, afinal, não à toa o time cruzeirense é líder com larga folga sobre os demais. Contudo, se levarmos o duelo para um campo mais específico, entre o time que joga bonito e o time que joga feio, no caso o atual segundo colocado no Brasileirão, o Grêmio, o resultado é contraditório à ideia de o Cruzeiro como ideal de time. Evidentemente, as proporções técnicas e de qualidade de elencos devem ser resguardadas. Contudo, a formação ideal de equipe, desenvolvida pelo Cruzeiro, não foi capaz de derrotar um time que vem jogando "feio", que joga sem meias armadores, com três zagueiros e três volantes, mas que ganhou do poderosíssimo Cruzeiro, por 3 x 1, sem dar chances ao adversário. Mais uma vez, a questão fica sem resposta: vale à pena abrir mão de jogar bonito, com técnica aprimorada e aguçada, para ganhar os jogos, ou é possível também ganhá-los jogando bem, com qualidade e muita habilidade?

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