sábado, 19 de outubro de 2013

A pequena favorita.

Logicamente as seleções consideradas de primeiro nível são favoritas ao título do mundial do próximo ano. Argentina, Brasil, Alemanha e Espanha principalmente.
Mas dentre aquelas que, pelo ranking da FIFA, foram definidas como cabeças de chave para os grupos da Copa do Mundo, uma das que menos inspira grandeza é a seleção da Bélgica. Não por duvidar de sua qualidade técnica, mas pela pouca tradição dos belgas no futebol - sobretudo nas últimas décadas.

Contudo, a escrita tem sido mudada nos últimos anos. Uma nova geração, que mescla juventude e experiência, com muita qualidade técnica e que classificou com certa facilidade seu país para o mundial de 2014.

A grande geração belga começa por dois grandes goleiros: Curtois, do Atlético de Madri, responsável por algumas das mais espetaculares defesas dos últimos meses. E Mignolet, do Liverpool, que com grandes atuações vem ajudando a "reerguer" o time inglês.
Na defesa, os grandes destaques também vêm do campeonato inglês: os xerifes Vermaelen, do Arsenal e Kompany - grande ídolo recente do Manchester City, líder, melhor jogador do time e do campeonato em 2011-2012, quando os Citzens conquistaram o título inglês e capitão da seleção. Há ainda na defesa belga nomes como o experiente Van Buyten, hoje reserva, mas por muito tempo titular do poderoso Bayer de Munique; também cabe destacar Vertonghen do Tottenham, da Inglaterra, líder defensivo da equipe londrina.

No meio a equipe é igualmente qualificada e destacável. O cabeludo Fellaini, agora no Manchester United; o também cabeludo Witsel, do Zenit; os precoces e muito habilidosos meias Defour, do Porto e Dembélé do Tottenham; e o experiente Simons, com passagens em vários gigantes europeus, e agora no Nuremberg, da Alemanha.

No ataque, a equipe conta com várias promessas, como o desengonçado, mas oportunista Lukaku, do Chelsea, emprestado ao Everton. Outra jovem jóia belga é o atacante De Bruyne, também do Chelsea: rápido, agudo e habilidoso, já vem sendo sondado por outros grandes clubes europeus. Há ainda o também jovem Benteke, do Aston Villa, e o nem tão jovem Mertens, atualmente jogador do Nápoli, ambos como boas opções para o ataque belga.

Mas o grande craque da seleção é o meia-atacante Hazard. Depois de duas temporadas como o melhor jogador do campeonato francês pelo Lille, uma delas inclusive com o título, Hazard transferiu-se para o Chelsea, onde tem tido mais visibilidade para seu bom futebol, ágil e habilidoso, e com ótima capacidade de finalização.

Uma seleção tecnicamente muito boa, com jogadores atuando em todos os grandes centros do futebol europeu, ganhando experiência, e que o técnico Marc Wilmots tem conseguido encaixar de forma a deixar a equipe "na ponta dos cascos", ou seja, atuando muito bem, com muita objetividade, e muita força para encarar os grandes favoritos, apontados pela maioria.

Olho na Bélgica, pois, apesar do pequeno tamanho do país, ela vem para vencer e entrar na lista das grandes seleções mundiais!

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