quinta-feira, 25 de abril de 2013

Vergonha Nacional


Não há nada diferente desta expressão que possa definir a atuação da Seleção Brasileira na noite de ontem, no amistoso contra o Chile.
Um time medíocre, com jogadores ridículos, que só são convocados pela qualidade e poder de influência de seus empresários.
Se no conjunto, sem treino, sem entrosamento, a equipe já é miserável, os destaques individuais deixam a desejar mais ainda.

Posição por posição, não teve quem se salvasse dentre todos que entraram em campo.
Na meta: Diego Cavallieri falhou nos dois gol chilenos espalmando mal no cruzamento do primeiro, e estando muitíssimo adiantado, como de costume, no segundo.
Jean: na lateral direita, correu, correu e... correu! Só!
Dedé: um péssimo cartão de visita aos mineiros. Fraco pelo alto e nas jogadas pelo chão.
Réver: o centroavante ideal para o Brasil, mas não o zagueiro.
André Santos: omisso no ataque, envolvido pelos avanços chilenos no lado esquerdo de defesa do Brasil.
Ralf e Paulinho: há muito não dão certo como volantes no Corinthians, certamente não seria diferente na seleção.
Jádson, sumido em campo, como em todas as suas atuações, seja no São Paulo, seja com a amarelinha.
Ronaldinho, longe de algo que remeta ao seu bom futebol. Há muito não joga nada!
Neymar, fez um gol - presente recebido do Alexandre Pato - e só. Sucumbiu a “genial” defesa chilena.
E Leandro Damião, que só correu e bateu cabeça entre os zagueiros adversários.
As opções que Felipão usou no segundo tempo surtiram algum efeito.
Principalmente Alexandre Pato, que deu alternativas e mobilidade ao ataque. Fernando, que deu um pouco mais de consistência ao meio e Osvaldo, com sua dedicação e emprenho sempre que tem oportunidade.

O time chileno, não fosse a atuação do árbitro, poderia ter saído vencedor do Mineirão.
Talvez também se tivesse mais alguns, ou pelo menos um jogador da qualidade do atacante gremista Eduardo Vargas que, embora no time gaúcho ainda não tenha jogado tudo que sabe, pela seleção tem sempre sido destaque.

Numa  postagem anterior, comparei o galês Gareth Bale à Neymar, apontando o quanto o primeiro é superior ao segundo.
Claro que uma partida só é pouco para dimensionarmos uma comparação, mas o próprio chileno Vargas é melhor jogador do que o craque brasileiro dos holofotes.

Se a CBF continuar escalando e convocando a seleção brasileira, apenas o fato de jogar ao lado de sua torcida não será suficiente na Copa das Confederações que temivelmente se aproxima.

Angústia, vergonha e raiva: são os sentimentos que provocam o 2 x 2 de ontem, e as perspectivas para o futuro da seleção.
Não achas?

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